Como fazer o aluno se concentrar no conteúdo e melhorar o processo de aprendizagem? Esse é um desafio constante e, para tentar responder a esses questionamentos, várias estratégias são lançadas. Dentre elas a chamada de microlearning. Você já a usou em sua rotina?
Mesmo que o microlearning ainda não faça parte do dia a dia da profissão, provavelmente, você já tentou mudanças e adequações para melhorar a absorção de conhecimento por parte dos alunos, não é? E para isso, “vale tudo”. Adoção do ensino híbrido, uso de tecnologia, uso de mais atividades práticas, gamificação… São muitas as alternativas.
Dentre elas, a de fragmentar o conteúdo extenso em pequenos tópicos para ajudar na interação do aluno com o conteúdo. E é exatamente nisso que o microlearning aposta.
Veja o que é e como usar o microlearning no dia a dia!
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O que é microlearning?
A palavra “microlearning”, em inglês, pode ser traduzida como “micro aprendizagem” e é exatamente essa a proposta. De forma resumida, é possível dizer que microlearning consiste em recortar os tópicos longos e rebuscados e transformá-los em mini conteúdos.
Juntos, esses fragmentos, que serão transmitidos pouco a pouco, representam o conhecimento integral. A intenção de oferecer essas “pílulas” de ideias é possibilitar que o aluno direcione toda a sua atenção para os pequenos conteúdos. Assim, ao final, a tendência é que por ter se dedicado especificamente a cada parte, o aprendizado total alcance um resultado melhor.
Resumidamente, o microlearning consiste em um aprendizado fragmentado, com interações de curta duração, que costuma ter bom resultado quando é contínuo e cuidadosamente planejado.
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Benefícios do microlearning
- Deixa o conteúdo menos cansativo;
- Permite que cada aluno monte suas próprias trilhas de aprendizagem;
- Favorece o protagonismo do estudante;
- Aceita o uso de diferentes materiais, incluindo a tecnologia;
- Otimiza o tempo dos docentes e alunos;
- Facilita a assimilação do conteúdo;
- É fácil de ser adotado por não precisar de investimento em materiais.
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Dicas de como implementar o microlearning
O que acha de adotar o microlearning para ajudar os seus alunos a absorverem melhor o conteúdo? Veja dicas de como implementar!
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Planejamento
Sempre que qualquer alteração é feita na maneira como o conteúdo é transmitido aos estudantes, o primeiro passo é fazer um bom planejamento. Afinal, para adotar o microlearning é preciso fragmentar o conteúdo nas chamadas “pílulas do conhecimento”.
Esses pequenos grupos de conteúdos são popularmente chamados de pílulas, em alusão a um medicamento comum. No entanto, nesse caso, elas servem para nutrir o estudante com informações ao longo do tempo.
Uma forma de fazer isso dar certo é fazendo um planejamento a longo tempo, de forma que as atividades sejam isoladas, mas tenham uma sequência lógica. Afinal, as pílulas de conhecimento devem servir para dividir a temática abordada, mas, ao mesmo tempo, permitir que o estudante consiga contextualizar e unir as informações obtidas. Por isso, comece com um bom planejamento.
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Seja objetivo
É preciso ter cuidado na hora de preparar as pílulas do conhecimento. Afinal, como o conteúdo será fragmentado, pode acontecer do docente tentar dar muitos detalhes sobre ele e acabar prejudicando o foco do microlearning, ou seja, acabar estendendo muito o material.
Por isso, é preciso ser sucinto e focar em narrativas atrativas. Uma dica importante é abordar exemplos que agucem a curiosidade dos discentes. Isso colaborará para induzir o estudante a se interessar e procurar mais informações sobre o tema abordado.
Avalie de maneira diferente
Para envolver os estudantes com as mudanças trazidas pelo microlearning, o docente pode mudar a maneira como os avalia. Uma dica é desafiar os alunos a produzirem pequenos vídeos sobre o conteúdo abordado. Os podcasts também podem ser uma opção rápida, prática e envolvente de saber como os alunos estão absorvendo o conteúdo.
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Organize os recursos
A fragmentação exige muita organização. Afinal, o volume de arquivos é maior. São muitos pequenos conteúdos. Organize de maneira que seja fácil encontrar o material e até revisá-lo posteriormente, caso seja necessário.
Combine o microlearning com outras abordagens
Não é porque o docente começa a adotar o microlearning que deve esquecer outras possíveis abordagens. Dentre elas, por exemplo:
- Realidade Virtual;
- Gamificação;
- Aprendizado baseado no storytelling;
- Estudo de caso;
- Simulações complexas para a tomada de decisão.
O que acha de começar a reunir várias abordagens para usar com o microlearning?
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