Depois de quase dois anos afastadas do ambiente escolar, as crianças puderam voltar para as aulas. Embora vários tenham gostado do retorno e de poderem reencontrar os coleguinhas, há muitos pequenos que estão apresentando dificuldades de socialização.
Isso foi notado por pais e alunos já na volta às aulas e, muitas vezes, continua sendo percebido ao longo do ano de 2022. O problema é que isso acaba prejudicando o desenvolvimento da criança e, por isso, a questão precisa ser trabalhada pelo professor da educação infantil, em parceria com os familiares.
Veja algumas dicas de como trabalhar isso e ajudar os alunos com dificuldade de socialização após a pandemia!
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Impactos na saúde emocional consequentes da pandemia
Para compreender as dificuldades de socialização após a pandemia, é preciso avaliar todos os impactos na saúde emocional que ela causou. As crianças ficaram trancadas em casa e não puderam ir para a escola com quase dois anos.
Além disso, não tiveram como interagir com os amiguinhos, nem ter momentos de diversão ao ar livre e em grupo. Isso acaba gerando um trauma e uma dificuldade de interação, que pode ser percebida por pais e professores.
Mas não foi só isso. A pandemia também deixou o luto. Afinal, muitas crianças perderam os pais, avós, parentes, vizinhos e até coleguinhas. Elas estão tendo que lidar com a dor da perda.
Sem contar que muitas famílias, mesmo que não tenham perdido nenhum dos seus integrantes para a Covid-19, sentiram uma queda no rendimento financeiro. Com isso, o padrão de vida das crianças também pode ter mudado. Algumas atividades e compras, por exemplo, que eram possíveis antes da pandemia, podem não ser mais.
Tudo isso resulta em uma situação de medo e ansiedade, que reflete no dia a dia escolar. A criança pode ter receio em se expor novamente à vida cotidiana e, consequentemente, apresentar dificuldades de socialização.
Além disso, os pequenos também podem ter medo de interagir, se infectar e adoecer, assim como aconteceu com pessoas que já conviveram com eles. Enfim, os efeitos da pandemia existem, até mesmo em conseguiu superar esse momento sem perdas. Afinal, até a volta às aulas mudou.
No início, o uso de máscaras, distanciamento e até as turmas reduzidas, fizeram com que as crianças percebessem que a escola não era mais a mesma. Tudo isso causa impactos que dificultam o retorno e a interação.
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Como ajudar os alunos com dificuldades de socialização?
As dificuldades de socialização podem aparecer em qualquer fase da vida e deve ser trabalhada. O ideal é que essas crianças tenham acesso à psicoterapia e que a escola e a família trabalhem juntas. Veja algumas dicas de como ajudá-las no ambiente escolar!
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Ações lúdicas
As mudanças foram inevitáveis e ainda são sentidas pelos pequenos. Para tornar a explicação mais simples, é indicado informar as novas regras ou possíveis restrições de forma lúdica.
Uma história sobre a volta às aulas, por exemplo, pode ser contada em casa, ao ser enviada para os pais. Já um vídeo sobre a amizade com os coleguinhas de escola, em forma de desenho, pode estimular a interação.
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Conversa
As crianças viveram muitas coisas e, muitas delas, gostam de falar sobre isso. Por isso, é importante que o professor esteja pronto para ouvir e acolher. Rodas de conversa ou até um tempinho voltado só para o diálogo livre entre as crianças, também podem ser eficientes.
Brincadeiras
Elas são muito importantes e colaboram para amenizar as dificuldades de socialização. Uma dica para aproximar as crianças aos poucos é optar por brincadeiras que não exijam muita aproximação física.
Bambolê, amarelinha e dentro ou fora podem ser boas opções. Além de proporcionarem um momento de distração, ainda ajudam as crianças a gastarem energia e, pouco a pouco, começarem a interagir.
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Adoção de metodologias ativas
Aulas expositivas não costumam incentivar a interação. Por isso, muitas escolas estão aproveitando as mudanças impostas pela pandemia para adotar novas maneiras de ensinar. As metodologias ativas se destacam.
Elas tornam as aulas mais dinâmicas e interativas. Além disso, estimulam o trabalho em grupo, aumentam a interação da turma e focam no protagonismo do estudante na hora do aprendizado. Por isso, acabam ajudando os alunos com dificuldades de socialização a interagirem.
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