O cenário educacional está mudando em um ritmo acelerado. A combinação entre novas demandas sociais, avanço das tecnologias digitais, atualização de políticas públicas e o surgimento de metodologias e práticas pedagógicas alinhadas ao novo perfil dos alunos está redefinindo a rotina escolar.
Para gestores e educadores, compreender essas transformações não é apenas acompanhar modismos passageiros: é garantir que a escola siga proporcionando educação de qualidade, experiências significativas, inclusivas e engajadoras e incentivando o desenvolvimento das competências essenciais para o presente e o futuro dos alunos.
A seguir, conheça as principais tendências que ajudarão a transformar a educação básica em 2026 e como elas podem impactar a sua escola.
5 tendências que impactarão a educação em 2026
De modo geral, as tendências para 2026 valorizam práticas contextualizadas, o fortalecimento do papel do professor, a promoção de uma educação mais personalizada, inclusiva e equânime e o protagonismo do aluno em seu processo de aprendizado.
Descubra exemplos de tendências relevantes para considerar em seu planejamento para 2026:
- IA na educação
Apesar de a inteligência artificial já estar presente em muitas rotinas escolares, no próximo ano, ela deve se consolidar e integrar de forma mais abrangente o dia a dia de alunos e professores.
Ela será aplicada especialmente para:
- personalizar experiências de aprendizado;
- facilitar a entrega de feedback em tempo real;
- ampliar a acessibilidade;
- fazer análises preditivas, antecipando eventuais problemas e desafios de aprendizagem para ajudar proativamente no desenvolvimento dos alunos;
- criar programas de aprendizagem adaptativos, considerando o ritmo, as preferências e o estilo de aprendizagem de cada aluno;
- tornar as práticas mais interativas e engajadoras.
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- Ambientes de aprendizagem em realidade aumentada e virtual
Em 2026, a tendência é que mais escolas utilizem realidade aumentada e realidade virtual para criar experiências imersivas.
Essas tecnologias possibilitam que o aluno não apenas leia ou receba informações sobre determinados conteúdos, mas vivencie-os. Isso ajudará a tornar a experiência de aprendizagem mais significativa, memorável e engajadora para os estudantes.
Assim, por exemplo, ao invés de somente fazer uma leitura sobre uma civilização antiga, o aluno poderá “visitá-la”, visualizar sua geografia, eventos históricos, costumes da população, conversar com figuras históricas, etc.
Um passo além é a criação de ambientes de aprendizagem híbridos ou de metaversos educacionais, nos quais o aprendizado acontece em espaços virtuais integrados aos espaços físicos da escola.
Com isso, o papel do professor incluirá, também, projetar essas experiências, conectá-las aos objetivos pedagógicos e incentivar reflexões e articulações para favorecer o desenvolvimento integral do aluno.
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- Cultura Maker e práticas mão na massa com materiais acessíveis
A tendência é de que a Cultura Maker se torne ainda mais acessível, utilizando materiais de baixo custo, como papelão, garrafas PET, sucata eletrônica, massinha, madeira reaproveitada, etc.
Com isso, essa metodologia ativa deve ser integrada também a uma abordagem mais sustentável e próxima da realidade dos alunos.
Entre os benefícios disso, podemos destacar:
- desenvolvimento de competências como resolução de problemas e raciocínio lógico;
- estímulo ao trabalho colaborativo e em equipe;
- desenvolvimento de consciência ambiental;
- incentivo à criatividade;
- conscientização quanto ao uso inteligente e sustentável dos recursos.
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- Aprendizagem personalizada e plataformas adaptativas
As plataformas adaptativas contam com recursos para personalizar a experiência e ajustar práticas e conteúdos para o ritmo e estilo de aprendizado dos alunos.
Para 2026, o uso desse tipo de solução é uma tendência para estimular ainda mais o protagonismo do estudante, colocando-o no centro do processo, e para elevar a qualidade e eficiência dos processos de ensino-aprendizagem nas escolas.
- Gamificação 2.0
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Na gamificação 2.0, é possível integrar mecânicas de jogos mais diversas e complexas, narrativas mais envolventes e, até mesmo, elementos do metaverso para criar uma experiência de aprendizado verdadeiramente engajadora para os alunos.
Para isso, entre os elementos-chave da Gamificação 2.0, estão:
- universos educacionais imersivos com narrativas ramificadas;
- processos adaptativos que se ajustam ao progresso do aluno;
- interação social por meio de trabalhos em equipe e tarefas cooperativas;
- feedback para orientar o aprendizado, e não apenas para avaliá-lo;
- fomento da colaboração por meio de objetivos compartilhados e desafios conjuntos;
- Missões utilizando tecnologias como realidade aumentada e virtual, combinando mundos digitais e físicos.
Assim, se na gamificação 1.0, muitas vezes, o foco esteve na motivação extrínseca trazida pela recompensa, agora, na gamificação 2.0, a base está no que realmente motiva os alunos a aprenderem: curiosidade, desafio e conexão. Com isso, será possível criar experiências de aprendizado duradouras, significativas e gratificantes.
Sendo assim, essa abordagem contribui não somente para manter os alunos motivados, como também para reterem melhor o conhecimento e se envolverem mais ativamente no processo de aprendizagem.
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