Professora orientando aluna na frente de um computador e de máscara no rosto

Os últimos anos foram marcados por grandes mudanças na educação, impulsionadas pela pandemia do coronavírus. Aulas remotas, professores em casa e o uso contínuo da tecnologia certamente marcaram os novos tempos. 

Mas os desafios continuarão em 2022 e as mudanças na educação dos anos anteriores, provavelmente vão interferir no decorrer deste ano. Recorde tudo o que aconteceu depois que o ensino remoto foi adotado e conheça alguns desafios da educação em 2022.

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Mudanças na educação em 2020

As mudanças na educação em 2020 são inegáveis. Afinal, foi neste ano que a pandemia do coronavírus obrigou as pessoas a se distanciarem e as instituições de ensino a se reinventarem para que pudessem se adequar ao novo estilo de vida. 

Se você viveu esse período, provavelmente está se perguntando o motivo de precisar recordar, não é? A importância disso é que uma vez que a análise dos anos anteriores seja feita, a instituição de ensino consegue avaliar as ações e planejar as atividades futuras.

Em fevereiro do ano de 2020, a maioria das instituições estava preocupada em receber os estudantes. Todos os alunos chegavam felizes e ansiosos para os primeiros dias de aula. Já os professores, procuravam planejar o que seria realizado, conhecer os discentes e se aproximar das famílias. 

No entanto, o carnaval passou, o mês de março chegou e antes de dar tempo de começar o que foi planejado, tudo mudou. A interação passou a ser a distância e as preocupações mudaram. Se antes o professor ficava atento ao convívio dos alunos em sala, a preocupação passou a ser a de como chegar até os estudantes, remotamente, de maneira eficiente. Para isso, os docentes:

  • Começaram a preparar aulas on-line;
  • Se dedicaram a atividades mais interativas;
  • Muitas vezes, imprimiam o conteúdo e mandavam para o estudante que não tinha acesso à internet;
  • Alteraram a maneira de ensinar;
  • Buscaram, ainda mais, a aproximação com a família dos alunos. 

As mudanças na educação foram difíceis tanto em relação ao acesso à tecnologia, quanto na adaptação dos alunos e docentes e essa nova maneira de interagir. Os recursos digitais ocupam um grande espaço e passaram a ser praticamente imprescindíveis para que o processo desse certo. 

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2021 foi marcado por esperança e mudanças

As mudanças na educação de 2020 permaneceram em 2021. No entanto, o ano também trouxe a esperança da vacinação. Afinal, parte do mundo já contava com a vacinação da população. 

No Brasil, isso começou em janeiro, quando os profissionais da saúde receberam a primeira dose. E claro que isso também resultou em muitas mudanças na educação. Afinal, o ano letivo começou remoto e terminou 100% presencial. 

Mas claro que a volta às aulas foi diferente. Os alunos e professores precisaram se preocupar com máscaras, higiene das mãos e, sempre que possível, distanciamento. Além disso, embora os professores já tivessem recebido a vacina, os estudantes não.

Parte deles começou a ser vacinado já quando as aulas presenciais estavam acontecendo. Assim, 2021 se caracterizou pela retomada, mas também pelo receio de um avanço de casos dentro das escolas.  

Essa falta de vacina, aliada a um grande número de pessoas infectadas no país, exigiu que, inicialmente, apenas parte dos alunos estivesse em sala. O ensino híbrido precisou ser adotado e, ao mesmo tempo que dava esperança de uma futura retomada, deixava muitos docentes e familiares inseguros. 

Foi só no fim do ano, com a ampliação da vacinação, que 100% dos estudantes puderam voltar ao ambiente escolar. O momento foi marcado pelo encontro com os amigos, acolhimento, cuidado com a saúde e tentativa de entender como cada aluno se desenvolveu durante o ensino remoto. 

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2022 será cheio de desafios

As mudanças na educação nos dois últimos anos vão refletir em 2022. O primeiro ponto importante é quanto ao nivelamento dos alunos.

É sabido que nem todos eles tiveram fácil acesso à internet e isso já fez com que alguns conseguissem acompanhar melhor o ensino remoto, enquanto outros acabassem tendo pouco contato com o conteúdo. 

Além disso, mesmo entre os estudantes que tiveram acesso a dispositivos com internet há uma diferença. Afinal, alguns conseguiram aprender, mas outros tiveram dificuldade de se concentrar nas aulas. 

Mas não foi só a dificuldade de acesso à tecnologia que afetou a rotina dos estudantes. Muitos perderam pai, mãe, familiares, aquele vizinho atencioso ou até mesmo o professor. Todas essas marcas de 2020 e 2021 chegam à escola. Assim, os desafios serão muitos. Dentre eles, por exemplo:

  • Acolher os alunos e fazer com que eles se sintam bem no ambiente escolar;
  • Dar oportunidade para que todos revejam os conteúdos dos anos anteriores para que o nivelamento seja feito;
  • Trabalhar a personalização da educação;
  • Adotar metodologias ativas e fazer delas aliadas do retorno da aula presencial;
  • Cuidar da segurança dos estudantes em relação à saúde;
  • Se adequar ao novo ensino médio, quando for o caso;
  • Equipar a escola, para que os benefícios do uso da tecnologia possam continuar sendo aproveitados;
  • Tranquilizar os familiares;
  • Se aproximar da família, entre outros. 

Assim como aconteceu nos anos anteriores, ter a família por perto será essencial para essa nova etapa. Por isso, a escola deve ficar atenta a essa interação e fazer o possível para que os responsáveis se sintam seguros.

Veja dicas de como trabalhar esse relacionamento entre escola e família em 2022.

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