Embora a tradicional avaliação feita com perguntas e respostas cursivas ainda seja usada, ela não deve ser a única. É preciso que o professor esteja pronto para avaliar o desenvolvimento do estudante como um todo.
Para isso, diferentes tipos de avaliação podem ser usados como, por exemplo, a diagnóstica, a formativa e a somativa. Veja o que são e como aplicá-las na rotina escolar!
Conheça os três tipos de avaliação
Os principais tipos de avaliação são diagnóstica, formativa e somativa e a principal diferença entre elas é quanto à finalidade. Conheça mais sobre o assunto para saber quando usar cada uma.
Avaliação diagnóstica
Como o nome já sugere, a avaliação diagnóstica visa identificar o que o estudante já conhece, ou seja, fazer o diagnóstico. Uma vez que esse panorama de toda a turma seja feito, o professor tem como conhecer as particularidades dos discentes e suas necessidades.
Dessa forma, pode estabelecer estratégias pedagógicas adequadas. Posteriormente, ao final do ciclo, ela também pode ser usada para avaliar a evolução do estudante. Assim, é possível dizer que a avaliação diagnóstica ajuda a:
- Identificar as particularidades e necessidades dos estudantes e da turma;
- Avaliar o desenvolvimento dos alunos;
- Refletir sobre as dificuldades existentes;
- Programar monitorias;
- Personalizar o atendimento aos alunos;
- Realinhar o conteúdo previsto;
- Trabalhar em cima dos dados para mudar o panorama encontrado.
Sendo assim, a avaliação diagnóstica é usada, principalmente, no começo do ano. Entretanto, pode ser feita também no final de cada ciclo, para fazer a comparação e realizar ajustes para o próximo ano. Para isso, o professor pode escolher diferentes formas como, por exemplo:
- Realização de debates;
- Redação;
- Consulta ao histórico escolar;
- Atividades que envolvem resolução de problemas;
- Entrevistas, entre outros.
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Avaliação formativa
É a avaliação que visa acompanhar o desenvolvimento do estudante e o quanto ele aprendeu. Assim, ela é feita continuamente e ajuda a detectar os pontos fracos do sistema de ensino.
Para isso, o professor pode tanto realizar a tradicional prova escrita, como realizar, por exemplo:
- trabalhos em equipe;
- jogos;
- autoavaliação;
- perguntas feitas durante a aula, ara avaliar se o estudante compreendeu
- atividades de múltipla escolha, entre outros.
O professor pode aproveitar a avaliação formativa para dar feedback construtivo aos alunos sobre a sua jornada de aprendizado. Mas não é só isso. Ele também deve considerar essa avaliação como uma oportunidade de mudar e melhorar a maneira de ensinar.
Por fim, a avaliação formativa deve ser registrada, pois servirá para oferecer informações para os pais, em reuniões com a equipe escolar, entre outros.
Avaliação somativa
A avaliação somativa costuma ter um cronograma e é adotada pela maioria das escolas. Essas são as famosas provas bimestrais, semestrais e anuais que muitas instituições de ensino já programam no início do ano letivo.
A diferença com a anterior é que como o estudante é submetido a uma sequência de provas, é possível fazer uma avaliação geral da sua evolução. Além disso, é preciso considerar tanto o conhecimento do conteúdo, quanto as habilidades.
Normalmente, a escola determina uma nota média mínima que o aluno precisa atingir para que seja considerada satisfatória. E esses conceitos levam em consideração os componentes curriculares do Regimento e do Projeto Político Pedagógico (PPP).
Vale ressaltar que, além da formação somativa acabar ajudando a dar um retorno tanto para os alunos quanto para os pais em relação ao aprendizado, ela também é importante para direcionar as ações pedagógicas e administrativas.
Como utilizar a avaliação diagnóstica, formativa e somativa
As avaliações se complementam, já que cada uma delas tem uma função específica. A avaliação diagnóstica é a primeira a ser feita. Afinal, ela dará um panorama geral do conhecimento dos estudantes e possibilitará um melhor direcionamento do trabalho.
Já as avaliações formativas precisam fazer parte do dia a dia, por meio da avaliação do desempenho do estudante durante a aula, perguntas orais, trabalhos e seminários. Elas possibilitarão que o professor identifique se os métodos usados são realmente eficazes.
Por último, as avaliações somativas dão para a escola um panorama geral. Assim, ajudarão a instituição de ensino a definir os próximos passos, visando sempre melhorar o processo de ensino e aprendizagem.
Em suma, quando bem realizadas, as avaliações colaboram para o melhor entendimento do desenvolvimento de cada aluno, bem como servem de base para a escola fazer ajustes sempre que necessário.
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