Brincadeiras antigas e jogos tradicionais e desplugados também podem ser excelentes recursos lúdicos e educativos para os alunos.
Essas atividades contribuem para desenvolver habilidades e competências como criatividade, raciocínio lógico, coordenação motora e cooperação.
A seguir, confira exemplos de brincadeiras e jogos que provavelmente seus alunos desconhecem, mas que valem a pena redescobrir.
Por que apresentar brincadeiras e jogos antigos para as crianças de hoje?
Nesse tempo em que tablets, smartphones, jogos digitais e atividades online são comuns na rotina dos alunos, sobretudo dos nativos digitais, ou seja, daqueles que já nasceram e crescem com a tecnologia integrada em seu dia a dia, é importante também demonstrar outras possibilidades de atividades offline na escola.
Isso porque jogos e brincadeiras que marcaram outras gerações podem contribuir para o desenvolvimento socioemocional, motor e cognitivo das crianças, oportunizando diferentes formas de aprender, interagir, se divertir e se engajar na escola.
Ao utilizar esses recursos com intencionalidade pedagógica, é possível obter benefícios como:
- motivação dos alunos;
- desenvolvimento de diversas competências e habilidades;
- novas abordagens para o aprendizado dos alunos;
- equilíbrio entre o uso da tecnologia e atividades longe das telas;
- ampliação do repertório cultural dos alunos;
- integração entre as crianças;
- novas oportunidades de trabalhar conceitos com interdisciplinaridade.
É importante lembrar de que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece o uso de jogos para estimular o desenvolvimento de competências e habilidades.
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6 exemplos de brincadeiras e jogos esquecidos para trabalhar com seus alunos
Esse tipo de atividade contribui para promover o desenvolvimento das crianças de modo natural, lúdico e, muitas vezes, colaborativo.
Por isso, confira, a seguir, uma seleção de jogos e brincadeiras antigas para reapresentar para seus alunos:
- Cinco Marias
Essa é uma brincadeira que tem suas origens na Grécia Antiga e que, ao longo do tempo, se popularizou a partir do uso de materiais como pedrinhas e saquinhos de tecido com areia, caroço de frutas ou sementes.
A forma mais tradicional de brincar envolve colocar os saquinhos em local plano e, em seguida, jogar um deles pra cima e tentar pegá-lo antes que caia ao mesmo tempo em que pega-se outro sem encostar nos demais e assim sucessivamente até que não fique nenhum saquinho na superfície.
Essa brincadeira ajuda a desenvolver habilidades como:
- coordenação motora fina;
- concentração;
- raciocínio lógico.
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- Jogo das argolas
Acredita-se que esse jogo tenha origem na Grécia Antiga, com o uso de ferraduras. Essa é uma atividade lúdica que pode contribuir para melhorar a concentração, a percepção visual, a coordenação motora e o raciocínio lógico dos alunos.
O jogo pode ser utilizado também como recurso pedagógico para o aprendizado de cores e números.
De forma simplificada, a brincadeira consiste no arremesso das argolas com o objetivo de acertar um alvo. Podem ser utilizados materiais como garrafas para os objetos-alvo e papelão ou outros itens reciclados para as argolas.
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- Amarelinha
Essa foi uma brincadeira bastante popular entre as gerações anteriores. Sua mecânica é bastante simples: desenha-se dez quadrados numerados no chão e um arco, que representa o “céu”.
Então, a criança joga uma semente ou pedrinha no desenho e vai pulando com um pé só nos quadrados, sem pisar nas linhas e evitando o quadrante que está com o objeto.
Essa brincadeira pode ser útil para trabalhar noções numéricas e espaciais e para desenvolver habilidades motoras.
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4.Teatro de sombras
Essa é uma arte milenar que teria surgido na China. Ela deu origem a brincadeiras muito apreciadas pelas crianças.
Basicamente, utilizam-se as mãos ou bonecos e objetos para projetar sombras em uma parede e criar histórias.
Criatividade, trabalho em equipe, empatia e expressão corporal e verbal são algumas habilidades e competências que podem ser desenvolvidas com esse tipo de atividade lúdica.
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- Dominó
Estima-se que esse jogo tenha sido criado entre 243 a 181 a.C, possivelmente na China. Esse se tornou um jogo bastante popular no Brasil, mas que pode ser desconhecido pelos alunos nativos digitais.
O jogo conta com 28 peças, cada uma com dois quadrados contendo números de 0 a 6. O objetivo é combinar as extremidades das peças com os números correspondentes.
Esse jogo pode ser utilizado para trabalhar reconhecimento de padrões, contagem numérica e lógica com os alunos. Ele contribui, ainda, para exercitar a atenção, a memória, a concentração e a coordenação motora das crianças.
- Telefone sem fio
Pode parecer difícil para as crianças de hoje acreditarem que não existia telefone sem fio antigamente. Esse pode ser um ponto de partida para abordar os avanços das tecnologias e recursos de comunicação ao longo do tempo.
A brincadeira é simples: sussurra-se uma palavra ou frase curta para uma criança que deve fazer o mesmo para um colega, que vai repetir a ação e assim sucessivamente. Quando chegar na última criança, ela falará em voz alta aquilo que ouviu, checando com o grupo se a mensagem está correta ou chegou distorcida conforme foi sendo passada adiante.
Essa é uma brincadeira que ajuda a exercitar a memória, a atenção, o trabalho em grupo e as habilidades de comunicação dos alunos.
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